segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uruguai mostra como se vence o Paraguai e é campeão

Uruguai mostra como se vence o Paraguai e é campeão thumbnail Celeste quebra invencibilidade paraguaia sustentada só por empates, goleia por 3 a 0, e conquista a América pela 15ª vez.

Da Redação redacao@novohamburgo.org (Siga no Twitter)

Contando com a tradição da camisa celeste, atuando com muita raça e com Luis Suárez e Diego Forlán inspirados, o Uruguai mostrou como se vence o Paraguai, que chegou à decisão invicto, aplicou 3 a 0 e conquistou o título da Copa América da Argentina.
Quis o destino que o estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, fosse o palco que confirmasse a supremacia no continente à Celeste. Com a taça erguida pelo ex-são-paulino Lugano, o Uruguai chega a 15 conquistas. A Argentina vem logo atrás com uma conquista a menos e o Brasil é o terceiro com 8 títulos.
De quebra, a conquista deste domingo, 24, colocou os nomes de Suárez e Forlán entre os maiores do país. Autor dos gols do triunfo, a dupla de atacantes, que já havia brilhado na ótima campanha do Mundial da África do Sul, foi fundamental no resgate do futebol uruguaio e entrou de vez na lista de ídolos do país ao lado de lendas como Obdulio Varela, Ghiggia e Francescoli.
Forlán, que marcou dois gols na final, se tornou o maior artilheiro da história do país com 31 gols ao lado de Scarone e igualou o feito do pai e do avô: o jogador é neto de Juan Carlos Corazzo, campeão da Copa América como técnico da Celeste em 1959, e filho de Pablo Forlán, vencedor como atleta em 1967.
Agora o próximo desafio uruguaio será a Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil. A última competição, antes do mundial de 2014, contará com o Brasil (país anfitrião), Espanhã (último campeão mundial), Uruguai (campeão da Copa América) e com os campeões da Eurocopa (UEFA), Copa das Nações da África (CAF), Copa da Ásia (AFC), Copa das Nações da Oceania (OFC) e Copa Ouro da CONCACAF (CONCACAF).
FOTO: Reuters
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Para Loco Abreu , Uruguai não entra sob pressão na final: ‘Temos que nos divertir’ (Postado por Erick Oliveira)

Com as eliminações precoces de Brasil e Argentina, o Uruguai passou a ser o grande protagonista da Copa América. Depois então de bater o Peru e se garantir na decisão do torneio, a pressão sobre a Celeste ter de sair campeã passou a ser maior. Correto? Não para o atacante Loco Abreu.
- Pressão tem o cara que trabalha oito horas que levanta muito cedo para levar comida para casa. Isso aqui é futebol, um esporte. Temos que nos divertir, desfrutar. É um privilégio estar na seleção e poder disputar uma final de Copa América. Ou seja, pressão não. É responsabilidade – salientou o veterano de 34 anos.

Apesar de ser considerado um jogador especial para o técnico Oscar Tábarez, Loco Abreu quase não foi aproveitado pelo treinador na competição. Em cinco jogos do Uruguai, o botafoguense só participou de apenas três minutos no duelo contra o México pela primeira fase.
Perguntado se gostaria de atuar um pouco mais na final do próximo domingo, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, Loco Abreu disse que tanto faz.

- Se a situação continuar (desse jeito, sem entrar em campo), show de bola. Quero é ser campeão. Ninguém vai lembrar que joguei três ou sei lá quantos minutos. As pessoas vão lembrar que sou do time campeão – afirmou.

domingo, 17 de julho de 2011

Em clássico dramático, Uruguai elimina Argentina nos pênaltis

Foto: Getty Images/Divulgação JA
Em clássico dramático, Uruguai elimina Argentina nos pênaltis
Muslera defendeu pênalti cobrado por Carlitos Tevez
Honrando as tradições de Argentina x Uruguai, o clássico mais antigo e mais comum na Copa América, os vizinhos do rio da Prata fizeram hoje um duelo viril e tenso, que terminou pior para os anfitriões argentinos. Em uma noite em Santa Fé na qual Messi mostrou seu talento, foi caçado, cansou e perdeu gol no fim, o Uruguai venceu a Argentina nos pênaltis por 5 a 4 após empate por 1 a 1 e vai encarar o Peru.

Só no primeiro tempo, foram cinco cartões amarelos, quatro para o Uruguai, dois deles para o volante Diego Pérez, que abriu o placar logo aos 5min e foi expulso faltando sete minutos para o final da primeira etapa. Foram 11 cartões na partida toda. O gol uruguaio logo no começo foi dos mais previsíveis. Bola parada, jogo aéreo, jogada ensaiada, contra um time baixinho. Forlán bateu a falta, Cáceres escorou, e Pérez empurrou para o gol depois do rebote de Romero.

O empate argentino não tardou. Messi, jogando de forma muito parecida com a de outras temporadas no Barcelona, achou Higuaín na área com um belo passe.

Foi a terceira assistência do melhor do mundo no torneio - líder no fundamento. Messi tornou-se quase que a única saída argentina para furar a defesa uruguaia.

Os dois times tiveram gols anulados ainda na primeira etapa, que teve cabeçada do uruguaio Lugano na trave.

Se já apostava nos contra-ataques e na bola parada, o Uruguai voltou ainda mais encolhido para o segundo tempo, sem deixar de ser perigoso. A Argentina, dependente de Messi, pouco atacava pelas laterais e não aproveitava seu homem a mais. Sem Cavani, contundido, e Coates, suspenso, o técnico Oscar Tabárez ainda perdeu o zagueiro Victorino, que saiu lesionado ainda na etapa inicial - entrou Scotti. O treinador Sergio Batista colocou na metade do segundo tempo Pastore, mais veloz e incisivo pela ponta, no lugar de Di María. O clássico ficou mais aberto e com chances para os dois lados. Higuaín recebeu na área e girou rápido, chutando com força. Muslera fez grande defesa. Depois, em trama rápida, Forlán ficou na cara do gol, mas perdeu. São 11 jogos sem marcar pela Celeste. A torcida argentina pediu o "jogador do povo", e Tevez entrou no lugar de Agüero.

Aos 41min, Mascherano recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso - jogou a faixa de capitão no chão, e essa foi entregue pelo veterano Zanetti a Messi.

Com a faixa e a liderança, Messi pouco correu. Cansou. Na prorrogação, dez de cada lado, as chances foram poucas. O empate persistiu. O clássico foi para os pênaltis. E Tevez, o "mais querido", perdeu. Muslera, que defendeu o chute, foi o herói.
Por Folhapress

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Com ataque jovem e badalado, Mano exalta defesa de veteranos

 

Técnico tem evitado críticas aos defensores e cobra atacantes por mais gols e ajuda na marcação

Marcel Rizzo e Paulo Passos, enviados iG a Córdoba | 15/07/2011 07:45


Mais de uma década separam Neymar e Pato de Julio Cesar e Lúcio, respectivamente. A diferença de idade e, principalmente, a experiência em grandes competições trazem respaldo na hora das decisões. Assim pensa o técnico da seleção brasileira Mano Menezes.

Acreditando nisso, o treinador resolveu dar mais poder aos jogadores da defesa da seleção brasileira. Apesar do time ter levado dois gols na vitória sobre o Equador, na quarta, Mano Menezes evitou críticas ao setor. A estratégia do treinador é ganhar confiança dos jogadores mais experientes do time para a fase decisiva da Copa América, que começa neste domingo para o Brasil, contra o Paraguai, às 16h (horário de Brasília).

Com a entrada de Maicon, que foi pedida por Lúcio e Julio Cesar, a média de idade dos jogadores da defesa é de mais de 29 anos. O ataque formado por Neymar, Pato e Robinho têm média de 22 anos.

“O jovem ainda oscila mais na hora da decisão que os experientes. A mescla entre experientes e jovens é a medida certa. A juventude te leva a arriscar mais, não ter medo de errar, não aceitar nunca a derrota e se contrapor. Mas para isso você precisa ter um respaldo de jogadores mais experientes”, explicou Mano Menezes. Defesa é setor mais velho do time de Mano:

O processo de envelhecimento da seleção de Mano Menezes começou após a derrota para a Argentina, em novembro de 2010. No amistoso seguinte, contra a França, o técnico chamou o goleiro Julio Cesar, 31 anos, e o lateral Maicon, 29. Depois, para o jogo contra a Escócia, em março, Lucio, 33 anos, foi convocado e virou capitão.

A chegada dos veteranos, oriundos da era Dunga, expôs um choque de gerações na seleção. O comandante da seleção até ensaiou diminuir o poder do grupo dos mais velhos. A medida, entretanto, foi revista. Após os primeiros tropeços na Copa América, os empates com a Venezuela, na estreia, e com o Paraguai, na segunda rodada, Lúcio cobrou mais seriedade dos demais jogadores, o que constrangeu os mais novos no time.

Apesar de criticar o modo como o recado foi dado pelo capitão, de forma clara e aberta à imprensa, Mano Menezes acabou cedendo ao grupo de remanescentes da era Dunga. Uma prova disso foi a entrada de Maicon no lugar de Daniel Alves. “Não tiro nem deixo de tirar um jogador quando penso que a decisão deve ser essa. Não vejo como fator determinante para o Maicon ter entrado o fato dele jogar na Inter de Milão (com Julio Cesar e Lúcio)”, disse o treinador.
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Receita paga 2º lote do Imposto de Renda